quinta-feira, 23 de abril de 2009

O PROBLEMA EDUCACIONAL NÚMERO UM

O problema educacional número um do Brasil diz respeito ao ensino primário, todas as circunstâncias atuais apontam esse ramo do nosso sistema de educação escolarizada, na civilização moderna, a instrução constitui um bem que deve ser partilhado por todos.
Nnguém pode se tornar útil à coletividade ou a si próprio sem um mínimo de instrução, a primeira condição para a valorização do homem e do aproveitamento social de suas energias físicas, intelectuais e morais reside na instrução e cabe à escola primária transmitir a parte dessa instrução que deve ser compartilhada por todos e formar os alicerces de qualquer mais complexa ulterior.
O que defendem a escola primária e entendem sua magna importância na cena educacional brasileira, fazem-no quase sempre em nome do combate ao analfabetismo, de fato aí se acha uma das chagas do nosso ensino primário, precisamos aumentar a rede de escolas primárias a ponto de eliminarmos o analfabetismo no Brasil, entre crianças e adultos. Contudo necessitamos, aindo com maior premência, de outro tipo de escola primária, contamos com uma escola rígida, especializada e tradicionalista, onde ela é bem sucedida, só prepara os educandos para ler, contar e escrever.Especializou-se, em síntese, na transmissão de técnicas de alfabetização e dedica-se essa função socializadora com baixíssimo rendimento.
O nosso ensino primário tem de começar de baixo, pois tudo está por fazer, além de alfabetizar o homem, precisa despertar nele a consciência para práticas, ideais de vida e valores sociais que nunca foram acessíveis às massas populares. Se ou enquanto isso não ocorrer, o crescimento econômico, o desenvolvimento político e o progresso social continuarão a fazer-se na Brasil, segundo modelos extra e antidemocráticos
O Povo permanecerá ausente da vida pública, alienado de seus direitos e obrigações sociais, deixando o campo aberto às aves de rapina, empenhadas em satisfazer ânsias incintidas de riqueza, de prestígio e de poder.
( FERNANDES, Florestan, Análise crítica do projeto de lei sobre diretrizes e bases.)

SER PROFESSOR

Professor, do analfabetismo, um combatente.
Da igualdade social, um aliado.
Na sociedade, um ser presente.
Ser fundamental para o aprendizado.
Ser professor é um ser amante do saber.
Ser professor é viver para ensinar.
Ser professor é querer, é sentir, é amar.

trecho extraído do poema de Bruno Noronha.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

BREVE HISTÓTICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Na história de Educação são significativas as informações sobre o atendimento educacional às pessoas com deficiência, podendo-se constatar que até o séc XVIII as noções sobre a deficiência eram bastante ligadas ao misticismo e ocultismo, na~havendo base científica para o desenvolvimento de noções de realismo. Segundo Mazzota ( 2003 p.16) " O conceito de diferenças individuais não eram compreendido ou avaliado. As noções de democracia e igualdade eram ainda mera centelhas na imaginação de alguns indivíduos."
No decorrer da história da humanidade, foram diversas as atitudes assumidas pela sociedade em certos grupos sociais com pessoas deficientes, tais atitudes foram mudando de acordo com os fatores econômicos, culturais, filosóficos e científicos. Relatos históricos revelam que pessoas com deficiência foram condenadas ao exílio e à fogueira, por serem consideradas criauras malignas que tinham pacto com o demônio.
A própria religião, com toda sua força cultural, ao colocar o homeme como imagem e sememlhança de Deus, ser perfeito, pregava á ideia da condição humana como indicação de perfeição física e mental. E quem não se parecia com Deus era consideredo sub=humano e posto à margem da sociedade.
Nas primeiras décadas do séc XX, com o advento da industrialização que gerou muitas mudanças sociais e descobertas científicas, surgem alguns esclarecimentos sobre problemas congênitos, disfunções sensoriais e distúrbios mentais e físicos. Após a II Guerra Mundial instala-se um campo fértil para adiscussão dos direitos que garantissem igualdade e fraternidade entre os seres humanos, para isso foram elaborados documentos e pela sua importância pode-se citar a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). Que em seus artigos 1 e 2 aduz que:
(...) todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade edireito, sem distinção alguam, de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social de fortuna, de nascimento ou qualquer outra situação, assegurando as pessoas com deficiência os mesmos direitos à liberdade, a sua vida digna, a educação fundamental, ao desenvolvimento pessoal e social e a livre participação na vida da comunidade.
Até então as alternativas e modalidades de atendiemnto oa deficiente seguiam um padrão segregativo e centralizador, pautando na discriminação e exclusão. À luz do séc XXI não cabe mais discriminar ou excluir, atitudes como esta tornam-se desejustadas, porém é preciso lembrar que foi a partir da reflexão sobre fatos historicamente condenáveis que percebeu-se a evolução de conceitos e condutas acerca das pessoas com deficiência.

DISCIPLINA

Um dos temas que preocupa os educadores, nos dias atuais, é a questão da disciplina escolar, muitos alunos já não tem mais limites e os professores afirmam que é preocupante o quanto os educandos conversam paralelo ao professor que está sendi desenvolvido, que apresentam dificuldades para copiar, prestar atenção, raciocinar, realizar as solicitações do professor, não tem responsabilidade com seu material, fazem brincadeiras de mau gosto, etc. Diante dessa realidade, questiona-se "disciplina, na escola, é apenas uma questão de boa conduta ou de formação de hábitos e valores trazidos de casa? O que se deve fazer para envolver a despertar mais a atenção, o interesse, a curiosidade, o bom relacionamento entre professor e aluno na sala de aula? Fica o questionamento, para nós refletirmos sobre este assunto, pois envolve todos nós, não apenas como educadores, mas também como pais.